Diário de bordo I

E então lá vamos nós ... rumo ao melhor do nosso final de semana!

Bom, o que posso dizer sobre o seguinte tema: música?

 Eu basicamente não sei qual é a minha banda favorita, alias eu sei que não tenho uma e nem quero ter (RSRS), afinal de contas eu não tenho mais aquela essência de guria adolescente que procura onde a banda surgiu, nome completo dos integrantes, na verdade eu curto a banda quando ela possuí um som legal. Particularmente eu não curto ir a show, pois tem muitas pessoas, muita gente chata, feia, bebendo, fumando e eu me irrito quando tem muitas pessoas ao meu redor, PORÉM tudo mudou na sexta feira dia 18 de novembro, quando minha amiga me ligou falando:

- Zumbia se arruma, porque nós vamos ver o Tokyo Police Club.

Nesse exato momento eu vibrei, porque gosto muito dessa banda e eles só vieram duas vezes ao Brasil, uma vez em 2007 no Planeta Terra e outra em setembro desse ano para a festa de uma cerveja (não me pergunte o nome, RSRS;), então eles resolveram vir por apelo total da gurizada que é fã e que curte o som indie.

E como é a banda? ....

Então o David disse: "Vocês são lindos demais" e seu olhinho brilhou hihi

A banda é canadense e é extremamente indie, segue totalmente o estilo e não é muito conhecida (normal do indie). O estilo indie sobre o meu ideal, é o punk meio nerd, pois não é tipo de estilo que chega e fala para ti: "oi sou indie"; mas quase todas bandas são nerd's. O estilo tem sido muito copiado pelo mundo, desde os óculos gigantescos, botas dessamaradas, saias de cintura alta, camiseta em V e por aê vai. 

O indie acabou se tornando moda, o que deixou os verdadeiros indies de saco cheio, mas quem é indie não só conhece música, como se veste de outro estilo.

A banda é extremamente nerd e os integrantes são gentis, educados com todas as gurias e totalmente tranquilos ...

E como rolou o show? ... 

O show foi para minha surpresa, um presente do Beco que é o bar indie de São Paulo, quer conhecer indies? vá ao beco.

Como somos indies - aquelas se achando a indie rs (brincadeira gurizada) - eles nos presentearam com os ingressos, só tenho que agradecer eles, já que os ingressos estavam 'salgados' uhu!

O show rolou em uma balada e o local era pequeno, mas muito gostoso de ficar, sem calor, sem multidão, sem pessoas chatas e somente a impressa e artistas.

O prato de entrada antes do prato principal foi uma balada dubstep e depois uma banda (que eu odiei) de rock meio ... enfim, eles tocaram mas eu preferi a balada.

Enquanto isso, os integrantes ao invés de ficarem escondidinhos nos bastidores, preferiram se transformarem em anfitriões e ficar na balada. Então tu podia encontrar eles separadamente em qualquer lugar do salão, conversando e perguntando como a gurizada estava, se estavam curtindo, ou então, eles ficavam bebendo algo.

A gurizada bem tranquila não pulou em cima e nem se matou para falar com os guris, alias as pessoas nem ligavam muito para a presença deles no salão, deve ser por isso que eles ficaram lá. Nós que não somos bobas nem nada, aproveitamos que o vocalista David estava bebendo sua cerveja marota e fomos conversar com ele.

O David ficou super feliz, conversou, elogiou, abraçou, foi super paciente e fofo. Deu risada pelo nosso tamanho, até que já estava na hora de se preparar e ele se foi ... (muámuá)

Então o show foi super lindo, além disso, a linda da Rita Lee estava lá com seu jeito meio indie, curtiu a banda, comeu uns bons camarões e se foi também ... A banda que deveria tocar pouco, tocou até as 3h da manhã sem parar, voltou ao pedido do público, revoltou ao palco e terminou com o clássico: Your English is Good.

Terminando a noite ...

Eu não bebo, não fumo, não gosto de lugares lotados, mas confesso que amei a experiência e as companhias das gurias lindas, a Nathália e a Luisa. O show foi realmente uma experiência para mim, porque acabei descobrindo uma lado mais dançante de mim e também foi o primeiro show que fui desde o meu acidente com a perna.

Lusia, Nathália, David e eu com carão de sono. Ele conversou conosco e na foto escondeu a cerveja para bancar o bom rapaz.

Recomendo mais do que nunca a banda, não só porque gosto, alias eu comecei a curtir por causa do ritmo dançante e creio que não é dificil curtir a banda e é um começo para conhecer o mundo indie afora.

Finalzinho do show, ele tocando Your English is Good e a gente bem pertinho e quase chorando.