quarta-feira, 30 de março de 2011

Roubo, brinquedos e uma boa história



Acho que 85% das pessoas já perderam seus celulares de alguma forma, normalmente sendo roubados.
É muito ruim quando somos roubados, principalmente quando é o celular, ainda mais atualmente que os celulares tem mais coisas que um computador e fazem coisas que nem eu entendo. 
Quando perdi meu celular pela primeira vez a alguns anos atrás fiquei muito triste, pois tinha muitos contatos que eu nem sabia dizer ao certo se conseguiria anotar tudo novamente. Além disso, tinha mensagens de amigos, fotos de lugares especiais. Depois daquele dia fiquei muito triste, as vezes tinha que ligar para uma amiga e só depois de uns dois minutos me recordava que eu não tinha celular, não tinha mais os contatos. Olha para falar a verdade, demorou uns seis meses para me recuperar e demorou mais três anos para ganhar um celular novo que não tem tanta tecnologia, só faz ligação e manda mensagens, mas que é muito útil e além disso, tenho muito cuidado com ele, mesmo sendo feio ou atrasado em termos tecnológicos.
Mas o que quero dizer com essa linda história é que quando perdemos algo que olhando de um ângulo é tão inesperado, pois você acha que não vai ser roubado, isso acaba te machucando demais. Naquele dia em que fui assaltada eu estava distraída, voltando tarde para casa, o erro em parte foi meu. E quando se trata de perder uma pessoa querida, muitas vezes isso é bom para nós, pois é um modo de observarmos que deveriamos ter dado maior valor para aquilo. Objetos são iguais a todos e alguns até melhor que outros, com mais tecnologia, maior conforto, maior diversão para te ofertar, porém pessoas são únicas em todos os termos.
As vezes olhamos para "o vizinho" e pensamos "nossa essa pessoa é mais feliz ou trata aquela pessoa melhor do que eu sou tratada", mas quando deixamos tudo para viver o que o vizinho vive descobrimos que ele gostaria de viver como nós ou que era uma ilusão.
As pessoas são assim, nunca estão satisfeitas com nada, ainda mais quando se trata de alguém. Existem pessoas que pensam que as pessoas são bonecos e que podem ser usados quando querem, mas não é assim. Por um tempo podemos ser bonecos de alguém, mas depois de um tempo saimos disso e a pessoa descobre que somos únicos. Cada curva dos lábios, o formato da sombracelha, o perfume que apesar de ser comprado em uma loja, no corpo da pessoa exala uma essência única. 
Então para deixar uma reflexão: é legal brincar com pessoas? ou será que só vamos descobrir quando alguém vir e roubá-la?

Um comentário:

Ana SSK disse...

O mais legal é achar quando desiste de procurar.